A Terapia Sistêmica representa não apenas uma abordagem na psicologia, mas também uma maneira de pensar que transcende a visão convencional. Pensar sistemicamente é reconhecer a interconexão de todos os elementos no universo, compreendendo que nada está isolado. Essa perspectiva envolve a observação de uma ordem natural e hierárquica na vida, destacando que quebras nessa hierarquia podem resultar em disfunções, como o desequilíbrio entre as dimensões física, mental, emocional e espiritual.
A filosofia sistêmica abraça a ideia de polarização e despolarização, reconhecendo que a vida se manifesta em pares complementares, e busca a integralidade, enfatizando que o equilíbrio é alcançado no "caminho do meio". A Terapia Sistêmica aborda as queixas dos pacientes não como problemas isolados, mas como sintomas que indicam problemas subjacentes, semelhante à febre como um sinal de desequilíbrio no corpo.
A Terapia Sistêmica não se concentra apenas no indivíduo que busca ajuda, mas também nas dinâmicas familiares e em outros relacionamentos. Reconhece a influência da história familiar e das gerações anteriores em nossos pensamentos, sentimentos e ações. A busca pela compreensão da história de vida, desde a vida intrauterina até as experiências dos antepassados, é fundamental para entender como essas dinâmicas moldam nossa existência atual.
Durante a terapia, o profissional utiliza diversas técnicas e propõe tarefas terapêuticas entre as sessões, personalizando o atendimento de acordo com as necessidades e entendimento do paciente. A Terapia Sistêmica pode ser aplicada a indivíduos, casais ou famílias, e a configuração das sessões é ajustada conforme a dinâmica identificada pelo profissional.
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